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TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

Conheça um pouco mais sobre esse transtorno, as principais causas e confira algumas dicas de brincadeiras/atividades lúdicas para crianças com TDAH.


criança brincando no parque

 

O que é TDAH?


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e geralmente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.


Quais os sintomas do TDAH?


O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:


1) Desatenção

2) Hiperatividade-impulsividade


O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.


Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São frequentemente considerados “egoístas”.


Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?


Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.


O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).


Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões:


A) Hereditariedade:


Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas são cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familiar).


Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo “desatento” ou “hiperativo” simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familiar era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados.


Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.

Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc.). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.).


Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz “concordantes”) do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.


A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral são multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também).


Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único “gene do TDAH”. Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.


B) Substâncias ingeridas na gravidez:


Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoólatras têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.


C) Sofrimento fetal:


Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.


D) Exposição a chumbo:


Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.


E) Problemas Familiares:


Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta ideia. As dificuldades familiares podem ser mais consequência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).


Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA ESTIMULAR CRIANÇAS COM TDAH:


crianças em sala de aula, uma está distraída, olhando para o lado e as outras brincando


1. Slime:


Toda criança apreciar brincar com slime, e estes encontram-se à venda em todo lado! Praticamente todo super mercado e lojas de brinquedos vendem slime, mas você também pode fazer o seu próprio slime caseiro. Confira como:

-1 colher (sopa) de amaciante;

-Corantes alimentícios;

-1 colher (sopa) de água boricada;

-1 xícara (chá) de cola branca;

-Espuma de barbear (o triplo da quantidade de cola);

-½ colher (sopa) de bicarbonato de sódio.

Misture bem e está pronto!


2.Pintar com os dedos:


Nada de usar pincéis, prefira deixar que a criança possa colocar a tinta nas mãos ou só nos dedos e possa colorir um desenho ou mesmo fazer um desenho livre com os dedos.


3. Desenhos na caixa de areia:


Encha uma caixa de sapato com areia e deixe a criança brincar fazendo desenhos, com os dedos ou um pedacinho de pau. Se não gostar do desenho é só espalhar a areia e começar novamente!


4. Bolinhas de sabão:


Colocar um pouco de sabão líquido e água dentro de um copo e usar um canudinho para soprar é uma das atividades mais antigas, que as crianças adoram.


5. Dançar:


Você pode colocar uma música mais tranquila para ajudar a acalmar a criança. Mas se ela se encontra muito agitada, para captar sua atenção, você pode começar com uma música mais agitada até ela gostar da ideia e depois vai trocando para músicas mais calmas.


6. Pista de obstáculos:


Toda criança gosta de uma pista de obstáculos e você pode criar uma dentro de casa, na sala ou no corredor. Basta colocar algumas almofadas, brinquedos e fios no chão, formando um circuito por onde a criança vai ter que passar. Pode ser um bom jogo para ensinar a respeitar regras.


7. Tocar um instrumento:


Seu filho pode aprender a tocar um instrumento! Você pode começar com algo mais simples, que não envolva muito dinheiro e se a criança apresentar algum gosto por um instrumento, realmente investir em algo melhor. Piano e violão são os instrumentos mais clássicos e que podem produzir sons mais calmos que podem ajudar a tranquilizar a criança, mas instrumentos como tambor, maracas e xilofones infantis também são boas opções.


8. Jogo da memória:


Esse é um jogo tradicional que pode ser encontrado em toda loja de brinquedos. Mas, sabia que você pode fazer seu próprio jogo da memória? Basta imprimir os desenhos que a criança gosta, colar numa caixa de papelão e depois recortar. Vire tudo ao contrário e comece o jogo! Para iniciar você pode usar 8 a 10 imagens diferentes. À medida que a criança vai alcançando melhor desempenho, você pode ir adicionando mais peças ao jogo.


9. Jogos de encaixe:


Você pode comprar pequenas peças de encaixe, com diversas cores e oferecer para a criança. Peça para que ela faça um quadrado, por exemplo, encaixando as peças umas nas outras, ou pode deixar a criança usar sua imaginação para criar algo à sua maneira.


10. Morto-vivo:


O jogo do vivo-morto-morto-vivo é bastante conhecido e ajuda a criança a obedecer ordens, mas ela pode se entediar rápido, se não conseguir seguir as instruções, por isso avalie a aceitação da criança com essa brincadeira, se não estiver dando certo, salte para a próxima brincadeira.


11. Cozinhar:


Que tal um momento na cozinha! Prepare uma receita simples (como um suco, bolo, pipoca, biscoitos etc.) e chame a criança para ser seu ajudante ou ser o “chefe”. Garanto que esse vai ser um ótimo momento de diversão e interação.


 

Você pode também visitar a nossa seção de MATERIAIS e escolher entre atividades, desenhos ou jogos pedagógicos para fazer com sua criança (também são indicados para reforçar a aprendizagem ou servir de material de apoio/reforço). Dê uma olhada!

 



Tem alguma dúvida ou sugestão? Fale conosco!

 

 

FONTES:

ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção) em tdah.org.br

CLÁUDIA PEREIRA em educamais.com

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